Vale a pena ler
O Senhor vai falar com você nesta manhã abençoada.
Sempre é muito bom ler tudo o que fala sobre Deus, edifica a nossa vida, nos restaura, renova, nos faz ter certeza de que temos um Pai que nos ama profundamente.
O Senhor vai falar com você nesta manhã abençoada.
Sempre é muito bom ler tudo o que fala sobre Deus, edifica a nossa vida, nos restaura, renova, nos faz ter certeza de que temos um Pai que nos ama profundamente.
A história do Campo de Abacaxis aconteceu na Nova Guiné, ela durou sete anos.
É uma ilustração profunda de um princípio Bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico de lutas que cada um de nós enfrenta, até que aprendo a aplicar o princípio de renúncia aos direitos pessoais.
Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva.
Um dia resolvi levar para aquela região alguns abacaxis.
O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os havia provado, mas não tinham meios para consegui-los.
Levei então mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei um homem da aldeia e ele plantou todas as mudas.
Eu o paguei pelo serviço prestado (com sal e diversas outras coisas que necessitava), e durante dias ele trabalhou.
Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxis se tornassem arbustos grandes e produzissem frutos.
Demorou 3 anos.
No meio da selva, você às vêzes tem saudade de comer frutas e verduras frescas.
Finalmente no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis de dar "água na boca", e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros.
No Natal, minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra.
Não conseguimos nem um só abacaxi. Os nativos haviam roubado todos!
Eles o roubam antes de ficarem maduros. É costume deles roubarem as frutas antes que amadureçam e assim o dono não a possa colher.
Aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas.
Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disso, mas eu fiquei e disse a eles: - Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis e não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo, e se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a Clínica.
Minha esposa dirigia a Clínica, ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente, eles não pagavam nada!
Nós estávamos nos desgastando, tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando a vida de suas crianças.
Os abacaxis não ficaram maduros e, um por um, foram roubados!
Então, achei que deveria me defender deles.
Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam... Mas a verdadeira razão não era esta. Eu era uma pessoa egoísta que queria comer abacaxis.
Fechei a Clínica.
As crianças começaram a adoecer porque a vida era bastante difícil naquela região.
Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos: - Não! Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis. - Não fui eu! - Eles respondiam. - Foram os outros que fizeram isso.
E continuaram tossindo e pedindo.
Não conseguimos manter a nossa posição, reabrimos a Clínica e eles continuaram roubando os nossos abacaxis.
Fiquei novamente louco, com raiva e resolvi fechar o armazém.
No armazém eles compravam fósforo, sal, anzóis etc... Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, pensei.
Comuniquei minha decisão: - Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis.
Fechamos e começaram a resmungar: - Vamos embora daqui por que não tem mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva - e se mudaram para a selva.
Lá estava eu sentado comendo abacaxi, sem as pessoas na aldeia, sem Ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia para eles.
Falei com minha esposa: - Podemos comer abacaxi nos Estados Unidos, se é só isso que temos para fazer aqui.
Uns nativos passaram por ali e eu pedi para avisar que na segunda-feira, abriria novamente o armazém.
Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis...
Meu Deus! Deve haver um jeito.O que posso fazer?
Chegou o tempo da minha licença e aproveitei para ir a um Curso Intensivo de Jovens.
Lá, ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus.
A Bíblia diz que: Se você der, você terá; se quiser guardar para si, perderá tudo.
Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente.
Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: - Você não tem nada a perder. Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus. Eu sabia que não seria fácil fazer esse sacrifício!
Sacrificar significa entregar gratuitamente algo que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação a Deus e depois ver o que Ele faria.
Assim, sai para a plantação à noite e orei: - Pai, o senhor está vendo estes pés de abacaxi? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito; caso contrário, tudo bem, não tem problema.
Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando as frutas como de costume.
Pensei com meus botões: - Deus não pode controlá-los.
Então, um dia eles vieram falar comigo: - TU-UAN (que significa estrangeiro), o senhor se tornou cristão não é verdade?
Eu estava pronto para dizer:- Escute, eu sou cristão há 20 anos! - Mas em vez disso eu perguntei: - Por que você estão me perguntando isso?
- Porque o senhor não fica com raiva quando roubamos abacaxis - eles responderam.
Isso me abriu os olhos. Eu finalmente estava vivendo o que vivia pregando a eles.
Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis mas sempre exigia os meus direitos, e eles sabiam disto.
Depois de algum tempo, alguém perguntou: - Porque o senhor não fica mais com raiva?
- "Eu passei a plantação" - respondi, ela não pertence mais a mim; por isso vocês não estão roubando mais os meus abacaxis. Eu não tenho motivos para ficar com raiva.
- Um deles arriscando perguntou: - Para quem o senhor deu a plantação? Então eu disse: - " Dei para Deus".
Deus? - Exclamaram todos. Ele não tem abacaxi onde mora!?
- Eu não sei se Ele tem ou não abacaxi onde mora, respondi. Eu simplesmente lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos:- Vocês sabem de quem estamos roubando abacaxis? - Tu-uan os deu a Deus.
Começaram a pensar sobre o assunto e falaram entre eles: - Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los.
Eles tinham medo de Deus e os abacaxis começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para lhe avisar: - Tu-uan, seus abacaxis estão amadurecendo. - Não são meus, eles pertencem a Deus, respondi.
- É melhor o senhor comer, por que senão eles vão apodrecer.
Colhi alguns e também deixei alguns para os nativos. Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: - Senhor, estamos comendo seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras, eles viam que as duas coisas não combinavam. E quando eu comecei a mudar, eles mudaram também.
Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei...
"E mais tarde comecei a entregar outras coisas para Deus"
"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e ti dê a paz." - Números 6.24 a 26
Fonte: Livro de Jamie Kemp - A verdadeira Felicidade (estudo sobre Bem Aventuranças)
Editora Sepal.
Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento em todas as coisas.
Amém.
Que Deus nos abençoe.
É uma ilustração profunda de um princípio Bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico de lutas que cada um de nós enfrenta, até que aprendo a aplicar o princípio de renúncia aos direitos pessoais.
Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva.
Um dia resolvi levar para aquela região alguns abacaxis.
O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os havia provado, mas não tinham meios para consegui-los.
Levei então mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei um homem da aldeia e ele plantou todas as mudas.
Eu o paguei pelo serviço prestado (com sal e diversas outras coisas que necessitava), e durante dias ele trabalhou.
Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxis se tornassem arbustos grandes e produzissem frutos.
Demorou 3 anos.
No meio da selva, você às vêzes tem saudade de comer frutas e verduras frescas.
Finalmente no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis de dar "água na boca", e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros.
No Natal, minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra.
Não conseguimos nem um só abacaxi. Os nativos haviam roubado todos!
Eles o roubam antes de ficarem maduros. É costume deles roubarem as frutas antes que amadureçam e assim o dono não a possa colher.
Aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas.
Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disso, mas eu fiquei e disse a eles: - Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis e não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo, e se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a Clínica.
Minha esposa dirigia a Clínica, ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente, eles não pagavam nada!
Nós estávamos nos desgastando, tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando a vida de suas crianças.
Os abacaxis não ficaram maduros e, um por um, foram roubados!
Então, achei que deveria me defender deles.
Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam... Mas a verdadeira razão não era esta. Eu era uma pessoa egoísta que queria comer abacaxis.
Fechei a Clínica.
As crianças começaram a adoecer porque a vida era bastante difícil naquela região.
Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos: - Não! Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis. - Não fui eu! - Eles respondiam. - Foram os outros que fizeram isso.
E continuaram tossindo e pedindo.
Não conseguimos manter a nossa posição, reabrimos a Clínica e eles continuaram roubando os nossos abacaxis.
Fiquei novamente louco, com raiva e resolvi fechar o armazém.
No armazém eles compravam fósforo, sal, anzóis etc... Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, pensei.
Comuniquei minha decisão: - Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis.
Fechamos e começaram a resmungar: - Vamos embora daqui por que não tem mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva - e se mudaram para a selva.
Lá estava eu sentado comendo abacaxi, sem as pessoas na aldeia, sem Ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia para eles.
Falei com minha esposa: - Podemos comer abacaxi nos Estados Unidos, se é só isso que temos para fazer aqui.
Uns nativos passaram por ali e eu pedi para avisar que na segunda-feira, abriria novamente o armazém.
Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis...
Meu Deus! Deve haver um jeito.O que posso fazer?
Chegou o tempo da minha licença e aproveitei para ir a um Curso Intensivo de Jovens.
Lá, ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus.
A Bíblia diz que: Se você der, você terá; se quiser guardar para si, perderá tudo.
Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente.
Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: - Você não tem nada a perder. Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus. Eu sabia que não seria fácil fazer esse sacrifício!
Sacrificar significa entregar gratuitamente algo que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação a Deus e depois ver o que Ele faria.
Assim, sai para a plantação à noite e orei: - Pai, o senhor está vendo estes pés de abacaxi? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito; caso contrário, tudo bem, não tem problema.
Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando as frutas como de costume.
Pensei com meus botões: - Deus não pode controlá-los.
Então, um dia eles vieram falar comigo: - TU-UAN (que significa estrangeiro), o senhor se tornou cristão não é verdade?
Eu estava pronto para dizer:- Escute, eu sou cristão há 20 anos! - Mas em vez disso eu perguntei: - Por que você estão me perguntando isso?
- Porque o senhor não fica com raiva quando roubamos abacaxis - eles responderam.
Isso me abriu os olhos. Eu finalmente estava vivendo o que vivia pregando a eles.
Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis mas sempre exigia os meus direitos, e eles sabiam disto.
Depois de algum tempo, alguém perguntou: - Porque o senhor não fica mais com raiva?
- "Eu passei a plantação" - respondi, ela não pertence mais a mim; por isso vocês não estão roubando mais os meus abacaxis. Eu não tenho motivos para ficar com raiva.
- Um deles arriscando perguntou: - Para quem o senhor deu a plantação? Então eu disse: - " Dei para Deus".
Deus? - Exclamaram todos. Ele não tem abacaxi onde mora!?
- Eu não sei se Ele tem ou não abacaxi onde mora, respondi. Eu simplesmente lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos:- Vocês sabem de quem estamos roubando abacaxis? - Tu-uan os deu a Deus.
Começaram a pensar sobre o assunto e falaram entre eles: - Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los.
Eles tinham medo de Deus e os abacaxis começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para lhe avisar: - Tu-uan, seus abacaxis estão amadurecendo. - Não são meus, eles pertencem a Deus, respondi.
- É melhor o senhor comer, por que senão eles vão apodrecer.
Colhi alguns e também deixei alguns para os nativos. Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: - Senhor, estamos comendo seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras, eles viam que as duas coisas não combinavam. E quando eu comecei a mudar, eles mudaram também.
Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei...
"E mais tarde comecei a entregar outras coisas para Deus"
"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e ti dê a paz." - Números 6.24 a 26
Fonte: Livro de Jamie Kemp - A verdadeira Felicidade (estudo sobre Bem Aventuranças)
Editora Sepal.
Amém.
Que Deus nos abençoe.
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